Passeata lembrou a morte de agente comunitária

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Uma passeata aconteceu na tarde do último sábado, dia 10, para lembrar a morte da agente de saúde Thaiane de Oliveira, de 29 anos. Familiares e amigos organizaram a manifestação, que teve concentração junto ao Centro de Eventos de Capela de Santana, na Avenida Coronel Orestes Lucas, saindo depois em caminhada em direção à Prefeitura, passando pela Delegacia de Polícia e Brigada Militar. Os pais e uma irmã de “Thai”, como era conhecida, também participaram do ato.

Participantes da manifestação pediram respostas sobre o crime
– Reprodução/FN

Os organizadores do ato pedem esclarecimentos sobre a forma como foi morta a agente de saúde. Eles citam que o acusado, o policial militar Percy Brietzke, ainda não prestou depoimento. Ele ainda continua internado no Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre, desde o dia do crime, em 24 de julho. O PM, de 31 anos, alegou que atirou por engano ao confundir a esposa com um criminoso. Ele teria desligado o disjuntor durante a madrugada devido aos raios. Ao ser acordado por um barulho estranho, foi verificar e diz que viu um vulto. O PM disse que deu ordem para que a pessoa parasse, mas como a movimentação suspeita continuou, acabou atirando. Só então teria visto que era a esposa com a lanterna do celular, que teria ido ao banheiro.

Thaiane de Oliveira, de 29 anos, foi morta no dia 24 de julho
– Reprodução/FN

Ela ainda foi socorrida e levada ao hospital de Portão, mas não resistiu e veio a falecer. Como entrou em surto, bastante abalado psicologicamente, o soldado foi internado.

O homicídio causou grande comoção em Capela de Santana, pois Thaiane, que trabalhava como agente de saúde no ESF do centro, era bastante estimada.  A Polícia já tomou vários depoimentos, como de familiares e amigos do casal, mas falta ouvir o policial militar e também são aguardados os resultados dos laudos da perícia. De acordo com a Polícia, as pessoas ouvidas não mencionaram desentendimentos ou algo que motivasse que o disparo fosse intencional. Mesmo assim todas as hipóteses são investigadas.Texto: Guilherme Baptista

Foto: Reprodução FN

 

 

 

 

 

 

 

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