Polícia pede material genético para descobrir se mulher morta é de Alto Feliz

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A Polícia Civil de Feliz recebeu a solicitação de coleta de material genético de familiares de uma moradora do município de Alto Feliz que estaria desaparecida desde o mês passado. Conforme o delegado Paulo Gilberto Baladão, foi recebido ontem um ofício da Delegacia de Bom Jesus, pedindo o material, através de coleta de sangue de parente próximo, para ser comparado com o do corpo encontrado no último dia 8 de maio.

Somente através de exame de DNA poderá ser feita a identificação oficial, já que o corpo estava em adiantado estado de decomposição. Mas existe a forte suspeita de que o corpo localizado seja de uma mulher de 28 anos que está desaparecida. A família registrou na Polícia o desaparecimento no último dia 21 de abril. Ela estaria grávida de cerca de 5 meses. Após a coleta de sangue e confrontação, deve demorar cerca de um mês para sair o resultado.

Em Alto Feliz e municípios vizinhos já se fala muito no caso, já que são comunidades que não costumam ter violência. Ainda não se sabe se realmente é a moradora do município, que tem vários familiares em Alto Feliz, os quais estão ansiosos e angustiados. Parentes inclusive já teriam ido ao Instituto Médico Legal (IML), mas não foi possível fazer o reconhecimento devido ao estado do corpo.

Em seu facebook, a mulher, que não teve o seu nome divulgado porque ainda não tem a identificação confirmada, consta como natural da Feliz e residente em Bom Princípio. Mas ela seria de Alto Feliz, onde tem vários familiares.

O corpo foi encontrado por trabalhadores de obras da RS 110, na estrada da Mandassaia, distante cerca de quatro quilômetros do centro de Bom Jesus, no nordeste do Estado. Mesmo que o corpo não apresentasse sinais de violência, o que não era visível devido ao seu estado, o delegado de Bom Jesus, Vitor Boff, informou que vai investigar o caso como homicídio. Mas ainda aguarda os laudos da perícia e necropsia do IML para descobrir a causa da morte, o que deve ocorrer nas próximas semanas. O delegado não descarta nenhuma hipótese, inclusive a possibilidade de que tenha sido morta em outro lugar e o corpo desovado na localidade do interior de Bom Jesus.

Guilherme Baptista

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