Prefeitos da região decidem por liberar comércio, indústrias e serviços, com restrições, a partir de segunda-feira

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Os prefeitos do Vale do Caí participaram de reunião na tarde desta sexta-feira, dia 27, no campus da UCS em São Sebastião do Caí.

Foi analisada a possibilidade de ajustar os decretos de calamidade pública, através de flexibilização no funcionamento do comércio, empresas e serviços, em razão do agravamento da crise econômica, já prejudicada pela estiagem. O decreto de calamidade pública deve permanecer nos municípios ainda neste final de semana. A partir de segunda-feira devem ser adotadas novas medidas no sentido de retomar as atividades produtivas, agropecuárias, serviços e comércio, mantendo restrições aos grupos de risco (idosos com mais de 60 anos e pessoas com doenças crônicas) e todas as exigências sanitárias, de limpeza, higiene, de uso de materiais e equipamentos, além de evitar aglomerações.

Conforme o novo presidente da Associação dos municípios do Vale do Rio Caí (AMVARC), o prefeito de Harmonia, Carlos Alberto Fink, o “Lico”, um decreto deve ser elaborado em conjunto, entre os municípios, durante o final de semana. E a partir do início da próxima semana deve ser liberado o funcionamento do comércio, serviços e empresas. As indústrias devem voltar as atividades normais a partir de segunda-feira. No caso do comércio, os estabelecimentos, incluindo lojas e restaurantes, poderão funcionar, não podendo ocupar mais de 30% do espaço físico de cada estabelecimento, além de obedecer o distanciamento, sem concentração de pessoas e com todas as medidas de higiene e limpeza. Os serviços também estarão liberados, assim como atividades agropecuárias.

Segundo Lico, a atividade comercial vai voltar. Ele destaca que vão continuar suspensos os eventos e aulas. Quanto as celebrações religiosas, como cultos e missas, poderão ocorrer com até 25% da capacidade das igrejas e templos. Mais detalhes serão divulgados assim que os decretos forem emitidos nos municípios, com medidas devem estar em sincronia com as determinações do Governo do Estado.

Lico falou também que os municípios vão lutar para conseguir mais respiradores, materiais e equipamentos junto ao Governo do Estado, além de mais lotes para a vacinação contra a gripe.

Guilherme Baptista

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