Vítima de afogamento no arroio Forromeco é velada em Bom Princípio e será cremada em Caxias

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A despedida de Paulo dos Santos Vargas, de 40 anos, que morreu afogado no arroio Forromeco, está prevista para esta terça-feira. O velório acontece desde às 6h30 da manhã na capela da Funerária Hartmann em Bom Princípio. Para às 10h da manhã de hoje estão previstos os atos de encomendação, na própria capela, saindo depois para a cerimônia de cremação em Caxias do Sul.

O corpo foi encontrado ontem pela manhã, segunda-feira, por volta de 9h45, por Bombeiros voluntários. Paulo tinha desaparecido na tarde de sexta-feira, na altura da localidade de Piedade, perto da divisa com São Vendelino. Conforme os bombeiros, o corpo foi encontrado preso em galhos, no trecho do arroio perto do campo do Riograndense e da tenda da Alemoa, cerca de dois quilômetros abaixo do local onde teria caído. Uma força tarefa composta por Bombeiros Voluntários de São Sebastião do Cai, Bom Princípio, Feliz, Carlos Barbosa, São Vendelino e Garibaldi realizou as buscas ao morador do Morro Tico-Tico.

A vítima estava pescando com seu filho, de 10 anos, perto de uma ponte, quando por volta de 15h de sexta-feira teria passado mal e desmaiado, deslizando para dentro do arroio. As águas da forte correnteza acabaram o levando. O menino gritou por socorro e foi resgatado. Ele está bem. As buscas ocorreram durante todo o final de semana, dificultadas pelo nível alto do arroio e forte correnteza em razão do grande volume de chuva dos últimos dias.

Paulo dos Santos Vargas era natural de São Paulo das Missões, mas já morava em Bom Princípio faz cerca de 17 anos. Residente no Morro Tico-Tico, ele trabalhava na Cerâmica Kaspary desde 2003, além de ter atuado na construção civil como carpinteiro e servente. Deixa esposa Neli Maria Assmann, filho Josué, enteado Bruno, sete irmãos e demais familiares e amigos.

Segundo familiares, Paulo gostava de pescar e sabia nadar bem. Ele tinha aproveitado o início de suas férias para ficar com o filho. Conforme relato do filho, chegou a dizer que não estava se sentindo bem. Pediu para o menino aguardar num local seguro, que acreditava que logo iria melhorar. Só que aí teria desmaiado e escorregado para dentro do arroio. Um senhor teria ouvido os gritos de socorro do menino. Ele estava num local de difícil acesso, tendo que ser removido com a utilização de uma corda.

 

Guilherme Baptista

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