Criminosos mortos em tiroteio com a Brigada ainda não foram identificados

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Até a noite deste domingo ainda não foram identificados os dois criminosos mortos em tiroteio com a Brigada Militar na RS 124, perto do trevo da empresa Masisa (Arauco), próximo do cruzamento com a BR 386, em Montenegro. Eles não portavam documentos. Conforme o delegado André Roese, da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), a identificação deverá ser feita pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). A Polícia Civil também está verificando a situação do automóvel Ford Ka onde estavam os três indivíduos. Um deles conseguiu fugir pelo mato. E mesmo com o uso de helicóptero e efetivos da Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal e Estadual, ele não foi localizado.

Troca de tiros ocorreu na RS 124, perto da empresa Masisa
– Crédito: Talis Ferreira

O cerco policial iniciou por volta de 10 horas, logo após uma tentativa de assalto a um empresário do ramo de carvão, em Linha Pinheiro Machado, no município de Brochier. Os bandidos foram surpreendidos por cães e um deles inclusive teria sido mordido no braço. Na altura do bairro Santo Antônio, em Montenegro, os criminosos passaram a ser perseguidos pela Brigada Militar quando trafegavam pela RSC 287. Já na RS 124, perto do viaduto com a BR 386, o motorista que dirigia o carro dos criminosos perdeu o controle do veículo e saiu da pista. Houve troca de tiros.

 

 

Ford Ka (foto) usado pelos criminosos e viatura da Brigada ficaram com marcas de tiros
– Crédito: Reprodução/FN

A viatura da Brigada, assim como o Ford Ka, ficaram com marcas de vários disparos. No confronto, dois acusados acabaram sendo atingidos. E um terceiro fugiu pelo mato e não foi mais encontrado. Uma equipe médica do Samu esteve no local e constatou que os dois criminosos alvejados já se encontravam sem vida. Nenhum policial ficou ferido. No Ka foram encontradas toucas tipo ninja, revólver calibre 38, munições e rádio comunicador ligado na freqüência da Brigada. O comandante do 5º BPM, tenente-coronel Rogério Pereira Martins, diz que não há reparo na atuação dos PMs durante o confronto. E destacou que o terceiro indivíduo não foi encontrado em razão do local que é de mata fechada, dificultando as buscas. Pereira Martins acredita que os criminosos são da Região Metropolitana ou da capital.

 

Guilherme Baptista

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