Eduardo Leite declara estado de calamidade pública

Na manhã desta quinta-feira, 19 de março, em reunião no Palácio Piratini, o Governador do Estado, Eduardo Leite, decretou estado de calamidade pública. A medida será tomada pela primeira vez na história do Rio Grande do Sul, para que assim o Executivo possua mais flexibilidade para solicitar novos recursos contra o Covid-19.

A medida tem como pretensão restringir a circulação de pessoas e evitar contágio com o vírus, que conforme a Secretaria Estadual de Saúde já são 28 casos confirmados.

Entre algumas das medidas anunciadas estão:

* A proibição do transporte interestadual entre o RS e demais estados brasileiros;

*O transporte deve ser restrito a 50% da capacidade dos ônibus, e o transporte coletivo urbano deve atender somente a capacidade de passageiros sentados em cada veículo;

*Cada mercado deverá limitar o número de itens essências por consumidos, sem fazer uso da prática de preços abusivos fiscalizada pelo Procon;

*Os shoppings deverão fechar todas as áreas não essenciais, ter a higienização reforçada e reduzia a capacidade de clientes para que seja mantida a distância de dois metros entre si.

Além disso, o governo fará um gabinete de crise formado por representantes de vários setores da sociedade para assim reduzir os impactos econômicos dessas restrições às pessoas mais pobres.

“Ninguém poderia prever uma situação absolutamente extraordinária. O mundo está parando. Essa restrição é fundamental por motivos de saúde, porque, se não for feita, vamos perder vidas. Mas vai ter um impacto econômico em tudo que vínhamos trabalhando no reequilíbrio fiscal do estado”, afirma o governador.

Aline Hanauer

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