Prolongamento da BR 448 para Portão deve custar R$ 1,6 bilhão

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No encerramento do Seminário de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana, realizado na última sexta-feira, dia 24, na Unisinos, em São Leopoldo, foi tratado sobre o prolongamento da BR 448, a Rodovia do Parque, entre Sapucaia do Sul e Portão. A obra é importante para os Vales do Caí e Sinos, além da Serra, encurtando a distância para a capital e desafogando a BR 116.

 

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Hiratan Pinheiro da Silva, informou que a obra vai custar R$ 1,67 bilhão aos cofres federais. O consórcio Magna-Enecon, que venceu a licitação de R$ 6,3 milhões, está elaborando os estudos e projetos de engenharia, que devem ficar prontos até o início do próximo ano.

Estão previstos 18,7 quilômetros em pista dupla, na ligação com a RS 240, na altura de Portão. O custo alto da obra é decorrente de elevadas, como de quase quatro quilômetros junto com uma ponte sobre o Rio dos Sinos, em São Leopoldo, evitando impactos ambientais e represamento de águas. A expectativa é de que a construção demore cerca de três anos, mais o tempo de elaboração de projetos, podendo estar concluído o prolongamento em 2027. Mas isso ainda depende dos recursos disponíveis e as licenças ambientais.

 

A primeira etapa da rodovia foi inaugurada em 2013, tendo 22 quilômetros entre Porto Alegre e Sapucaia. Várias reuniões e manifestações já ocorreram. Também foi criada em 2019 a Frente Parlamentar em Defesa da Extensão da BR 448, que é presidida pelo deputado federal Lucas Redecker. Segundo ele, a diretoria-geral do Dnit, em Brasília, garantiu na última semana a continuação das obras. E que a licitação vai ocorrer assim que ficar pronto o projeto.

 

Também está se buscando a extensão da BR 448 até Caxias do Sul, com mais 82,6 quilômetros. Seria um terceiro trecho, desde Portão, ligando com a RS 452 no Vale Real, RS 453 e BR 116. O DNIT, inclusive, já tem a aprovação para realizar o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental. O investimento neste prolongamento é muito maior, de cerca de 8 bilhões de reais.

Entretanto, é preciso avançar no sentido de elaborar projeto e buscar recursos.

Por: Guilherme Baptista

Foto: DNIT

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